quinta-feira, 26 de maio de 2011

PRIMEIRA DUPLA DE MERGULHADORES INICIA TRABALHOS PARA IÇAR IMBARCAÇÃO

REBOCADOR QUE VAI TRANSPORTAR O BARCO PARA MARGEM
A primeira dupla de mergulhadores entrou, por volta das 11h desta quinta-feira (26/5), no Lago Paranoá para amarrar globos de ar que vão ajudar a retirar a embarcação Imagination naufragada no último domingo (23/5). 

Os globos devem ajudar na flutuação do barco. Segundo os bombeiros, o procedimento é rápido. Mas ainda não há uma previsão de quanto tempo essa operação irá durar, já que tudo depende de como a Imagination vai reagir ao procedimento.

Os bombeiros alertaram que há riscos de a embarcação não suportar os estímulos para retirada do Lago, o que pode dificultar o trabalho dos mergulhadores. Ao todo 60 deles participam da operação desta manhã em área isolada num raio de 300 metros. 

A equipe está dividida entre os que vão trabalhar na amarração dos globos de ar e do cabo que rebocará a embarcação, os que farão a segurança e a equipe de bordo, que fará o controle.

Entenda o procedimento
Os 60 mergulhadores envolvidos nesta primeira etapa da operação devem amarrar dois balões, que serão inflados por cilindros de ar quando estiverem submersos, com capacidade para suportar até duas toneladas na parte da frente do barco. Em seguida outros dois, que suportam uma tonelada, serão colocados no meio do Imagination. Assim que o barco inclinar, dois outros balões, sem capacidade definida, serão colocados no fundo para que ele suba e fique na posição de navegação ainda dentro da água. Um rebocador particular foi cedido para transportar o Imagination da superfície do lago até a margem.

Segundo o delegado fluvial do DF, Rogério Leite, dois lugares podem receber o barco para dar início aos trabalhos dos peritos. Um deles é uma área vizinha a Ascade ou um terreno ao lado do Clube da Marinha. O perímetro será isolado para que as investigações na estrutura prossigam com tranquilidade.

Uma operação parecida já foi realizada no Paranoá quando um Catamarã (barco com dois cascos) afundou. A diferença é que, na outra ocasião, o naufrágio ocorreu mais próximo à margem.


Fonte: correiobraziliense.com.br

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